Em muitos casamentos existe um
período em que um ou os dois se questionam se fizeram a escolha certa. Percebem
que o outro é muito diferente e que todo esforço para mudá-lo acaba não dando
certo. Nesse momento, surge uma ideia de que a separação poderia trazer a
felicidade de volta. Gradativamente o
casal passa a buscar atividades e interesses diferentes. Ele se ocupa com hobbies,
com o trabalho ou os amigos; e ela, com as compras, as novas amizades ou a
igreja. Enfim, procuram atividades que preencham o vazio relacional do distanciamento
do outro. Se separam no emocional, no social, no físico e até no sexual.
Alguns casais passam o restante
de suas vidas separados. Vivem debaixo do mesmo teto, mas com pouca coisa em
comum. Outros optam pela separação legal - o divórcio, tão facilitado hoje em
dia - na esperança de “encontrar alguém que realmente os faça felizes”. Nesse
momento os casais estão prontos para tomar uma decisão importante: romper ou
crescer! Alguns rompem na ilusão de que com outra pessoa “tudo vai ser
diferente”. O que realmente acontece é que reiniciam um ciclo: apaixonam-se,
caem na rotina, lutam pelo poder até chegarem novamente na desilusão e
separação (fase do “já me cansei”).
Infelizmente, a sociedade
moderninha de hoje, na qual tudo é descartável, reforça a ilusão de que com um
modelito novo tudo vai ser diferente. Alguns passam a vida tentando acertar,
casando, descasando, recasando, mas sempre se frustram.
A essência de todo o divórcio está na INCAPACIDADE de amar o diferente. Quando iniciamos um
relacionamento, acreditamos – de forma imatura – que temos com o outro uma
sintonia tão próxima que, mesmo os pequenos sinais de diferenças não nos
incomodam, já que existem enormes sinais de concordâncias. A proximidade de
convivência e a rotina escancaram o quanto estávamos errados.
A Bíblia nos ensina, há
séculos, que a ruptura não é a melhor solução, pois não resolve a essência do
problema: a incapacidade de criar o novo a partir das diferenças. Muitos
insistem na busca do “espelho”, da alma gêmea, de um outro que se amolde a mim
perfeitamente. “A grande verdade é que essa coisa colorida e divertida que se
encaixa um no outro perfeitamente não se chama casamento, e sim lego!”
O melhor caminho é aquele no
qual eu desisto de mudar o outro (e vice-versa) e juntos buscamos a alternativa
do novo. Então, iniciamos o nosso crescimento. Crescer é reconhecer que a minha
forma de perceber a realidade não é a única correta, nem a melhor, e que posso
aprender muito a partir do modo de enxergar do meu cônjuge, afinal ele me ama e
quer o meu bem, jamais o meu mal.
O divórcio não é a solução!
Marido tá super ciumento - hoje a #dogLeona ficou mocinha! =P
Muito Bom! Não podemos desistir nunca, relacionamento é um aprendizado constante. É com a convivência que ambos se preenchem e tornam-se a metade do outro.
ResponderExcluirPerfeito Karol!!!
ResponderExcluirPerfeito Karol!!!
ResponderExcluirPerfeito Karol!!
ResponderExcluirQuebrou? Conserta!
É excelente,pois vivemos em uma sociedade egoísta.
Considero o casamento um jardim; e precisa ser regado todos os dias se não ele morre.
Amei esse post como os demais!!!
Textos lindos...que me transformaram. ...obrigada....
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