Hoje estava lendo um livro e gostei muito da parte em que é
dito que fomos feitos seres livres, mas não com uma liberdade para cometer
contravenções e sim para amar e servir uns aos outros. Essas palavras são do
livro de Gálatas, na Bíblia, e foram dirigidas à igreja, mas elas se
aplicam facilmente ao casamento, assim como a advertência um pouco mais à
frente: “Mas se, em lugar de mostrarem amor entre si, vocês estão sempre se
mordendo e se devorando, cuidado para não se destruírem mutuamente” (Gálatas 5:15).
Temos a liberdade de tratar os outros, incluindo o nosso
cônjuge, da maneira que desejarmos. Infelizmente, às vezes abusamos dessa
liberdade. A imagem de duas pessoas que “se mordem e se devoram” em termos
verbais é excessivamente familiar a cônjuges que se envolveram em brigas e
gritarias. Quantos casamentos foram destruídos por duras palavras de
condenação? Quando derrubamos um ao outro, cooperamos para a destruição do
nosso casamento.
Quase sempre quando falo com
esposas sobre os deveres da mulher percebo que muitas delas sempre dão mais
atenção ao que vão cobrar do marido do que àquilo que elas deveriam fazer… E o
que vemos nessas esposas é algo muito parecido com a parábola que Jesus contou
sobre o credor incompassivo: na hora de cobrar a dívida de outros nunca usam da
mesma compreensão e misericórdia que querem que outros tenham com eles.
Nosso foco principal na relação
conjugal jamais deveria ser os nossos direitos (que de fato possuímos – e pelos
quais tanto reclamamos), mas sim os nossos deveres! Precisamos viver em função
de nossos cônjuges, não em função de nós mesmos. O problema de muitos é que
eles entram no matrimônio atrás de um nível de realização que desejam mais para
si mesmos do que para o seu companheiro de aliança.
Em vez de tentar destruir um ao outro, precisamos explorar a
estratégia de servir um ao outro em amor. Servir ao nosso cônjuge cria um clima
emocional positivo no qual os dois podem conversar livremente sobre suas lutas
e encontrar soluções para seus problemas. Sirvam um ao outro hoje e observem as
mudanças no clima do seu casamento.
É como diz um antigo ditado (muito
bem explorado por Craig Hill no seu livro com o mesmo título): os que se casam com
a mentalidade parasita são “duas pulgas e nenhum cachorro”. A maioria, ao
casar, age como uma pulga que encontrou um cachorro, com o desejo de sugar do
outro tudo que o satisfaça. Porém, normalmente o outro cônjuge também é uma
pulga esperando a vida toda por seu cachorro e, não demora muito tempo para que
descubram a relação na qual se meteram: duas pulgas e nenhum cachorro! Se
queremos um casamento abençoado devemos abandonar esta atitude parasita e
procurar entender a visão bíblica de servir ao cônjuge. Mais do que compreender
os direitos, precisamos entender os deveres da aliança!
Se cada um dos cônjuges procurar a felicidade do outro, então os dois
serão realizados. Porém, se cada um buscar apenas a sua própria felicidade e
realização, o seu casamento desmoronará e só restará decepção, frustração e
tristeza. É por isso que sempre falo: ao decidir casar, cada um deve estar
ciente da necessidade de morrer para si mesmo e procurar agradar ao seu
cônjuge. É uma instrução bíblica muito clara:
“Não pensem só em si mesmos. Procurem pensar no outro
e no que é melhor para ele”
(1 Coríntios 10.24)
Precisamos
aprender a servir nosso cônjuge! É para o nosso próprio bem. Gary Chapman, aqueeeele da Bíblia Devocional do Casal As Linguagens do Amor, afirmou (via twitter):
“Se me pedissem para dar uma chave que abre um casamento feliz, esta seria: a
atitude de serviço mútuo. Praticar o serviço”.
Vamos trabalhar nisso? ; )
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Marido tá doentinho... =(
Texto maravilhoso Karol...!!!!
ResponderExcluirMuito bom o texto!
ResponderExcluirMuito bom o texto! Mas a cena em movimento incomoda a leitura.
ResponderExcluirInspirador o seu texto Karol :)
ResponderExcluirGlória a Deus por levantar pessoas como você para nos lembrar que o serviço faz parte da caminhada cristã!
Nunca havia pensado por esse lado. Por muitas vezes julgo meu marido por sua falta de deveres como esposo. Sem antes me policiar nos meus deveres como esposa. Adorei o texto Karol!
ResponderExcluirPor muitas vezes julgo meu marido pelo descaso dele em relação aos seus deveres como esposo. Sem pensar que eu tenho meus deveres também. É mais fácil julgar o outro do que servir. Amei esse texto Karol!
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