AS DIFERENÇAS QUE NOS COMPLETAM

A cidade está em obra. Como boa observadora, já refiz mentalmente todas as minhas rotas. Já sei quais ruas estão bloqueadas e quais ruas estão servindo de atalho. Na verdade, quando ligo o carro, já traço instintivamente o caminho a ser percorrido. Penso lá na frente.

Meu marido carinhosamente me chama de GPS. Ele não é tão observador quanto eu. Isso já nos fez até mesmo discutir uma ou duas vezes, por ele acabar entrando numa rua que ao meu ver, ele já deveria estar cansado de saber que está em obras! Eu não entendia que somos diferentes e que temos certas percepções distintas. Descobrimos então que nós nos completamos através dessas diferenças. Também descobrimos que ele economiza muito mais gasolina quando saímos juntos. Só não vale ficar dando uma de chata controlando tudo que ele faz no volante. Afinal nem marido, nem esposa, nem ninguém que esteja dirigindo aguenta passageiro que fica dando pitaco na direção, né? Nesse caso, eu só lembro o marido qual é o melhor caminho a ser percorrido. É um "pitaco do bem" que ele até gosta.

A mulher tem exatamente esse papel. Desde a sua criação, seu papel pré-definido por Deus foi: “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma AUXILIADORA”.

Descobri que existe um estudo sobre isso. O que eu desconfiava, virou uma certeza. Curiosamente, os estudos sobre a população de detentos mostram que a grande maioria é composta por homens solteiros. “Não é bom que o homem esteja só.” Outro estudo mostrou que os homens dirigem o carro com mais segurança quando estão acompanhados pela esposa. Sofrem menos acidentes e recebem menos multas por excesso de velocidade. E não é porque a esposa é "chata" e fica mandando ele pisar menos no acelerador, mas sim porque ele se sente na responsabilidade de se manter vivo pra cuidar da família. Bonitinho isso, né? Conheço uns pais de família meio doidinhos no trânsito, mas também conheço alguns que quando eram solteiros dirigiam totalmente sem responsabilidade e hoje, com mulher e filhos, são muito mais responsáveis no trânsito.  

Na Revista Super Interessante saiu uma matéria falando que "Ter um amor faz bem. Principalmente para a saúde dos homens mais velhos”. Quando eles precisam encarar cirurgias cardíacas, os solteirões quase sempre levam a pior: as chances de sobreviver pelos próximos três meses diminuem até três vezes, quando comparados aos casados. Foi o que aconteceu com 500 pacientes entrevistados por pesquisadores da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, antes de enfrentarem uma cirurgia no coração. Entre eles, o índice de sobrevivência dos casados era três vezes superior ao dos solteiros. E não apenas nos primeiros três meses pós-cirúrgicos, os benefícios continuam pelos próximos cinco anos. A culpa é do amor. Os pacientes felizes e apaixonados se mostram mais otimistas e preparados para encarar as dores pós-cirúrgicas. E não era esse o único motivo. Segundo a pesquisa, pessoas casadas fumam menos, comem melhor e se esquecem com menos frequência a hora de tomar os medicamentos (ou têm uma esposa esperta que não os deixam esquecer).

Essa pesquisa comprova o que a gente tá cansado de saber, né? Todo mundo que eu conheço que é casado - e comprometido com o casamento - é mais feliz, mais autoconfiante e mais bem sucedido.

Meu marido diz que quando estou com ele, ele tem certeza que tudo dará certo. Tem certeza que estará mais focado. Se sente capaz de ir muito além. Sabe que se estivesse sozinho, não teria a mesma motivação para ir pra mais longe na vida.

Somos chamadas para estar ao lado deles e ajudá-los. Não é bom que o homem esteja só.

Você tem cumprido esse chamado na sua vida? Tem feito diferença positiva na vida de seu marido? Invista no seu cônjuge e colha um casamento ainda mais feliz!

Marido só não esquece as nossas datas importantes, mas ele tem melhorado! É lerdinho mas é muito amado!