Depois de mil dias sem aparecer, aqui estou eu! Definitivamente essa foi a semana que eu mais trabalhei na minha vida. Mas quer saber? Graças a Deus! Quem trabalha paga as contas, né? Essa semana o marido inventou de fazer um evento, tipo um feirão da educação, numa cidadezinha aqui perto. A gente já tá bem acostumado com esse tipo de evento, porém, quando é em outra cidade, tem que ser feito no domingo. Domingo!!! Naquele dominguinho que eu fico doida pra ficar em casa, acordar tarde, ficar de bobeira, cozinhar delicinhas, paparicar o marido e... fazer as unhas ¬¬.
Sentiu o drama, né? As unhas da pessoa estão uma vergonha! Mas faz parte da vida. Conheci um montão de gente legal, ouvi várias histórias incríveis, almocei Fandangos, passei um supercalor e cheguei em casa 8 horas da noite! Uôu! Tudo com o meu amor!
No dia seguinte, eu tinha que estar pronta e linda no trabalho às 8h da "madrugada" com um sorriso reluzente no rosto, e assim estava. Mas lá pro final do dia, confesso, comecei a resmungar, reclamar de cansaço, reclamar da vida. Quando fomos pra casa, já era noite. Paramos no meio do caminho pra comer uma pizza maravilhosa (e eu reclamando, ainda). Enquanto esperávamos a pizza, sentadinhos na área externa da pizzaria, tomando uma coca gelada, passou um velhinho de uns 90 anos carregando a velhinha dele, mais ou menos da mesma idade, na garupa de uma bicicleta! Mas não era na garupa normal, atrás... ela tava sentada no cano da bicicleta, sabe como? Toda encurvadinha, e o velhinho fazendo uma mega força pra pedalar. Ficamos olhando a cena, abismados. Não bastando o esforço todo, eles pararam pra catar do lixo uma latinha de refrigerante!!! Não preciso nem dizer que eu fiquei morrendo de vergonha de mim mesma, né?
E isso foi uma lição de vida pra mim. A gente trabalhou muito mesmo no domingo, e trabalhamos muito também durante a semana, mas temos retorno desse trabalho todo. Somos abençoados por podermos trabalhar juntos, por estarmos sem dívidas, por ter uma casinha super gostosa e principalmente por andarmos com as nossas próprias pernas, sem depender de ninguém. Eu não tenho o direito de abrir a minha boca e reclamar de nada nessa vida!
E eu achei o máximo o amor dos velhinhos da bicicleta. Quase 9 horas da noite, e os dois estavam batalhando juntos pela vida deles. Mesmo com todo desconforto, com toda dificuldade, eu não vi nenhum dos dois reclamar. Pelo contrário, ficaram felizes de achar mais uma latinha! Vai saber se a velhinha não tava curtindo a carona? Curtindo o velhinho dela... =)
Eu quero sempre, e pra sempre, poder batalhar pela vida junto com o meu amor. Do jeito que der, do jeito que Deus quiser! Mas sempre juntos!
E é assim que tem que ser. Não necessariamente trabalharem juntos, como é o nosso caso. Mas trabalharem pelo mesmo objetivo na vida. Olhando pro mesmo alvo. Assim que se chega lá! É bem unidos que venceremos!
Obs.: Como eu tava sem minha câmera na hora, não deu pra registrar a cena dos velhinhos batalhadores.
Então vai a foto de dois velhinhos felizes pra ilustrar o post!
Marido começou uma dieta hoje e caminhou 11km!!! Uôu! Ainda bem que ele não me chamou! =)
Acredito que o companheirismo é a chave do negócio, rs. Vejo casais que não são amigos, não são cúmplices e fico horrorizada.
ResponderExcluirBjs!
Rosana
http://casacomcharme.blogspot.com
Lindo post Karol.
ResponderExcluirUma lição. Eu de vez em quando me pego reclamando.
Deus abençoe.
Cheeeiro ;D