Um texto do Pr. Áquila para a nossa reflexão:
"Um antigo conto diz que havia um oleiro chinês muito famoso por seus lindos vasos e esculturas. Produzia peças para muitos lugares em todo Oriente. Seus trabalhos eram requisitados por reis e imperadores. Trabalhava incansavelmente para atender às demandas geradas por seu talento incomparável.
Porém, por tanto esmero no que fazia, não conseguia separar tempo para moldar seu próprio casamento. O cansaço não lhe permitia mais ter atenção nem paciência com sua própria esposa. O tempo que tinha ao chegar em casa era usado para fazer a refeição e cair na cama que lhe aguardava. No outro dia, antes que a sua esposa pudesse despertar, já estava ele fincado no trabalho.
Preocupada com isso, sua esposa decidiu visitá-lo em sua olaria. Seu coração estava triste, mas não queria perder seu precioso matrimônio. Foi lá, no desejo de salvar seu casamento, e propôs ao seu marido que ele fizesse um trabalho muito importante. Disse a sábia esposa:
'Pegue a argila branca e faça uma escultura que se pareça comigo, e com a argila vermelha faça uma
escultura de ti mesmo. Depois disso, destrua as duas peças e misture completamente os dois tipos de argila. Com o barro misturado, refaça então a minha e a tua escultura. Olhe para elas todos os dias, para que você seja lembrado de que há na minha vida muito de teu barro, e na tua vida, muito do meu'.
Em Gênesis 2:7 lemos que “Deus formou o homem do pó da terra e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida...”. Segundo a Bíblia, viemos do barro. Somos pó. A mulher foi tirada da costela do homem, portanto é do mesmo material. Não é demais lembrar o que Adão declarou quando Deus deu a ele sua esposa: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; ela será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada” (Gênesis 2.23). Sua alegria era grande por que não estava mais sozinho.
A atitude da esposa do oleiro fala muito sobre a grande alegria e responsabilidade que temos de lutar para manter o casamento de pé. Temos compromisso com a decisão que tomamos.
Não é bom tentar separar as argilas depois de misturadas.
O casamento não é um experimento, nem uma tentativa. A união conjugal está muito acima dessas coisas. Antes, é uma aliança que deveria ser dissolvida somente pela morte. Por isso, é representada por duas alianças feitas do mesmo ouro, sem nenhuma emenda e pelo mesmo ourives. Somos do mesmo barro. No casamento passamos a ser uma só carne.
Muitos casamentos modernos são como bolhas de sabão. Parecem belos e coloridos, mas são sem conteúdo e nada duradouros. Provocam muita euforia quando soprados na galeria dos nubentes, mas estouram sem mais nem menos.
Estes ainda acontecem para entreter e não para durar. Os que buscam tais casamentos estão ainda com a mente infantilizada. Querem brincar de ser felizes. Não estão imbuídos no projeto de fazer alguém feliz. Tais matrimônios são levados por qualquer vento e inevitavelmente estourados pela atmosfera que os cerca.
Não são assim os casamentos de barro. Estes, quando quebrados, podem ser amassados novamente e refeitos. O barro aguenta ser pisado e remoldado. Mas como fazer isso com uma bolha de sabão? Parecendo tão perfeita em sua esfera lúdica, é, na verdade, tão frágil e volátil que não suportaria ser manuseada por quem quer que fosse.
Se nosso casamento for de barro, será indestrutível. Isso porque estaremos nas mãos de Deus, nosso Oleiro. Ele nos moldará sempre, quantas vezes forem necessárias. Pense nisso.
(Pr. Áquila Cabral)
Texto muito sábio. Uma reflexão e tanto. Só peço à Deus que continue te enchendo de sabedoria Karol. Essa é a sua missão: salvar casamentos à beira do abismo. Beijo e fica com Deus.
ResponderExcluirQue texto inspirador.
ResponderExcluirMaravilhoso o texto. Senti falta de vc falando algo do Cayo no final rsrs
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