Hoje vou postar a última parte da série "Votos do Altar" que o Pr. Áquila vem escrevendo. Vocês lembram que eu escrevia uma coluna pro jornal da cidade? Então, quando viajei pra São Luís do Maranhão, pedi pro pastor me cobrir com textos dele. Voltei e não pedi minha coluna de volta. Eu achei o trabalho dele como colunista de casamento tão bom e ele gostou tanto da oportunidade, que passei o cargo oficialmente pra ele. Isso quer dizer que toda semana ele vai enviar um texto pro jornal com uma cópia para mim! A série acabou, mas ele já me disse que vai iniciar uma outra série. Claro, postarei aqui pra vocês! =)
Vamos ao texto:
"Hoje quero trazer como exemplo para o
fechamento dessa série um casal tirado das Sagradas Escrituras, no livro de
Rute, no capítulo 1. São eles Elimeleque e Noemi. Eles moravam em um lugar chamado
Belém (não Belém do Pará, mas Belém de Judá, para os lados do Oriente antigo). O
casal teve dois filhos chamados Malom e Quiliom.
A história deles começa em um contexto muito difícil. O relato diz que houve um tempo de grande fome em Belém de Judá. Esse é um fato interessante porque Belém, no original, significa “casa do pão”. Isso mesmo! Havia fome na casa do pão. O nome não condizia com a realidade. O conteúdo não estava de acordo com o rótulo.
É assim que acontece muitas vezes em muitos matrimônios. O que mais deveria ter é aquilo que está em falta. É a casa do pão que não tem pão. Dia desses fui ao posto abastecer o carro e o frentista veio com a informação mais inusitada de que “não tinha gasolina”. Como assim, não tem gasolina? Fui ao posto de combustível, mas o carro saiu de lá sem a quantidade de combustível que precisava. É assim o casamento que não tem amor. Cônjuges que tem nome de casados, mas que não vivem o real sentido do casamento há algum tempo. Por fora mãos dadas, mas por dentro “solidão a dois”. Casais que não casam em nada. As ideias não casam, os objetivos não casam, nada casa.
Por vezes o homem tem o rótulo de marido, mas quer viver uma vida de solteiro. Quer ter os mesmos horários de futebol, frequentar os mesmos lugares e atender aos mesmos caprichos. Problema nenhum em fazer essas coisas, desde que sejam de acordo com a vida de casado. Por outro lado, há algumas mulheres que querem se casar pela paixão, mas não estão dispostas a assumir as responsabilidades de uma mulher casada. Concordo que a vida de uma mulher de hoje não é a mesma de uma mulher de 30 ou 40 anos atrás. Mas devemos reconhecer também que há responsabilidades que são atemporais na vida de qualquer mulher.
Quando olhamos para o casal Elimeleque e Noemi vemos um cenário bem diferente. Apesar de todas as dificuldades eles permaneceram inseparáveis. Quando a coisa ficou muito difícil, Elimeleque abandonou o país e foi morar em outro lugar. Há um detalhe que faz toda a diferença na atitude desse homem. A história diz que ele levou consigo sua mulher e seus dois filhos. Abandonou o lugar, mas levou a família. Muitos homens e mulheres que, por comodidade ou conveniência, não abandonaram a casa, mas já abandonaram o casamento há muito tempo. Em casos piores, quando a coisa aperta saem para outra situação deixando para trás o casamento.
Elimeleque tomou uma decisão pelo bem de sua família. Isso nos ensina que não devemos tomar decisões em favor de nós mesmos. Depois de casados não estamos mais em uma carreira solo. Não devemos buscar produção independente. Vida a dois é uma vida inseparável, como bem prometemos nos votos do altar.
Algo a ser destacado nessa história é também a atitude de Noemi. Se você ler o texto do livro de Rute no capítulo 1, verá que se trata de uma mulher doce. Esse é um predicado que está em falta na ala feminina. Doçura é algo que tem se perdido nas mulheres. O mercado de trabalho tem requerido mulheres tão “fortes” que acaba por arrancar a fragilidade característica das filhas de Eva. O movimento feminista tem buscado tanta “independência” para as mulheres que daqui a pouco poucas estarão disponíveis para uma vida a dois.
O casal da história bíblica é exemplo para nós hoje por uma razão: só a morte pôde separá-los. Eles se mudaram para outro país com seus filhos. Passaram dez anos lá e nesse tempo Noemi ficou viúva. Tantas adversidades aconteceram naquela família, mas ficaram firmes até que somente a morte os separasse. Hoje em dia qualquer razão leviana tem sido motivo para separação. Os votos do altar têm sido jogados na lata do lixo como se perdessem a validade.
Encerro a série “votos do altar” fazendo um apelo aos casais para que vivam intensamente seus casamentos. Cumpram seus votos. Isso não é fácil para ninguém, mas é possível para todos. Quando lhes parecer muito difícil, busquem a Deus. Ele, que é o maior interessado no sucesso de seu casamento, certamente ajudará na hora certa e do jeito certo. Pense nisso. Que Deus abençoe vocês."
A história deles começa em um contexto muito difícil. O relato diz que houve um tempo de grande fome em Belém de Judá. Esse é um fato interessante porque Belém, no original, significa “casa do pão”. Isso mesmo! Havia fome na casa do pão. O nome não condizia com a realidade. O conteúdo não estava de acordo com o rótulo.
É assim que acontece muitas vezes em muitos matrimônios. O que mais deveria ter é aquilo que está em falta. É a casa do pão que não tem pão. Dia desses fui ao posto abastecer o carro e o frentista veio com a informação mais inusitada de que “não tinha gasolina”. Como assim, não tem gasolina? Fui ao posto de combustível, mas o carro saiu de lá sem a quantidade de combustível que precisava. É assim o casamento que não tem amor. Cônjuges que tem nome de casados, mas que não vivem o real sentido do casamento há algum tempo. Por fora mãos dadas, mas por dentro “solidão a dois”. Casais que não casam em nada. As ideias não casam, os objetivos não casam, nada casa.
Por vezes o homem tem o rótulo de marido, mas quer viver uma vida de solteiro. Quer ter os mesmos horários de futebol, frequentar os mesmos lugares e atender aos mesmos caprichos. Problema nenhum em fazer essas coisas, desde que sejam de acordo com a vida de casado. Por outro lado, há algumas mulheres que querem se casar pela paixão, mas não estão dispostas a assumir as responsabilidades de uma mulher casada. Concordo que a vida de uma mulher de hoje não é a mesma de uma mulher de 30 ou 40 anos atrás. Mas devemos reconhecer também que há responsabilidades que são atemporais na vida de qualquer mulher.
Quando olhamos para o casal Elimeleque e Noemi vemos um cenário bem diferente. Apesar de todas as dificuldades eles permaneceram inseparáveis. Quando a coisa ficou muito difícil, Elimeleque abandonou o país e foi morar em outro lugar. Há um detalhe que faz toda a diferença na atitude desse homem. A história diz que ele levou consigo sua mulher e seus dois filhos. Abandonou o lugar, mas levou a família. Muitos homens e mulheres que, por comodidade ou conveniência, não abandonaram a casa, mas já abandonaram o casamento há muito tempo. Em casos piores, quando a coisa aperta saem para outra situação deixando para trás o casamento.
Elimeleque tomou uma decisão pelo bem de sua família. Isso nos ensina que não devemos tomar decisões em favor de nós mesmos. Depois de casados não estamos mais em uma carreira solo. Não devemos buscar produção independente. Vida a dois é uma vida inseparável, como bem prometemos nos votos do altar.
Algo a ser destacado nessa história é também a atitude de Noemi. Se você ler o texto do livro de Rute no capítulo 1, verá que se trata de uma mulher doce. Esse é um predicado que está em falta na ala feminina. Doçura é algo que tem se perdido nas mulheres. O mercado de trabalho tem requerido mulheres tão “fortes” que acaba por arrancar a fragilidade característica das filhas de Eva. O movimento feminista tem buscado tanta “independência” para as mulheres que daqui a pouco poucas estarão disponíveis para uma vida a dois.
O casal da história bíblica é exemplo para nós hoje por uma razão: só a morte pôde separá-los. Eles se mudaram para outro país com seus filhos. Passaram dez anos lá e nesse tempo Noemi ficou viúva. Tantas adversidades aconteceram naquela família, mas ficaram firmes até que somente a morte os separasse. Hoje em dia qualquer razão leviana tem sido motivo para separação. Os votos do altar têm sido jogados na lata do lixo como se perdessem a validade.
Encerro a série “votos do altar” fazendo um apelo aos casais para que vivam intensamente seus casamentos. Cumpram seus votos. Isso não é fácil para ninguém, mas é possível para todos. Quando lhes parecer muito difícil, busquem a Deus. Ele, que é o maior interessado no sucesso de seu casamento, certamente ajudará na hora certa e do jeito certo. Pense nisso. Que Deus abençoe vocês."
(Pr. Áquila Cabral)
* Áquila Serra Cabral é casado com Andreza e pai
de Luiza, Asafe e Josué. Formado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista
do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, com especialização em Aconselhamento
Pastoral. Cuida de casais em crise há 10 anos. É pastor presidente da Primeira
Igreja Batista de Muriaé desde julho desse ano.
Marido, te amo pra sempre! ♥
E o pastor Áquila encerrou a série com chave de ouro!!! Adorei todas as partes.
ResponderExcluirTá muito sumida Karol, sentimos sua falta ;)
Lindo texto fechou a série com chave de ouro. Seu pastor é muito sábio karol e um excelente escritor. Ansiosa pelo próximos textos dele e os seus tb, n nos deixe órfãs das suas postagens :)
ResponderExcluirLindo! Ansiosa pela próxima série. Beijos, Edla Lemos *:
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