A Copa do Mundo 2014 acabou. É incrível perceber que, até quem não
curte muito futebol (eu e o marido estamos nesse time), acaba por se envolver,
em algum nível, com esse mega evento. Apesar de não ser nosso esporte (ou
entretenimento) predileto, nós torcemos, curtimos, nos emocionamos e, no fim,
rolou até aquela decepção com pitadas de frustração por uma vitória que era tão
esperada e que ficará engasgada por mais quatro anos.
A copa acabou, e agora? Podemos extrair lições do que vimos?
Li em algum lugar que a Alemanha venceu a presunção argentina e a indisciplina
brasileira, mas o que de fato aconteceu foi: venceu o melhor. Sabemos que
ser eliminado de um evento desse nível é muito triste. Podemos até chorar por
alguns dias, mas isso passa. Me parece até meio irracional. Por que choramos? O
que de fato perdemos? Claro que ganhar é bom. Isso é apenas um jogo de futebol
e passa. Agora, não podemos permitir esse tipo de negligência quando é o nosso
casamento que está em jogo. E, mesmo que outros jogadores façam parte do jogo
da nossa vida (filhos, parentes, amigos, etc), os principais craques em campo são os
cônjuges, nessa grande partida chamada Casamento.
Qual o nosso desafio? Não perder o foco. Não podemos perder o
referencial do que é mais importante. Precisamos aprender a valorizar a simplicidade do
jogo, sem a utilização de artimanhas, cumprindo bem as orientações do treinador (Deus), na tarefa para a qual fomos escalados. Não podemos viver de maneira displicente ao ponto de
dizermos: “Meu Deus, o que foi que eu fiz com o meu casamento? Por que eu
tratei meu marido daquele jeito? Por que eu não trabalhei menos e cuidei mais
do meu lar e da minha família? Ou, por que não trabalhei mais para ajudar em
casa? Por que deixei de ser verdadeira muitas vezes com aqueles que estão ao
meu redor? Por que deixei chegar nesse ponto?”. Mais cedo ou
mais tarde - se descuidarmos - iremos nos fazer essa cobrança.
A Copa do Mundo acabou, mas o jogo da vida segue… Somos
esposas, filhas, mães, amigas e outros tantos papéis que precisamos desempenhar
todos os dias. E assim como na Copa, se não formos disciplinadas em todas as
áreas, seremos atropeladas a qualquer momento por um 7x1.
Assim como o time do Brasil, um casamento sólido não
sobrevive de teorias. O que um dia foi bom pode deixar de ser, basta relaxarmos
e pararmos de exercitar diariamente. Bons relacionamentos exigem, além de
esforço, um bom caráter. E caráter não nasce pronto, ele é aperfeiçoado durante
toda a nossa vida. É necessário nos depararmos com nós mesmos, confrontarmos a
nós mesmos, buscarmos respostas que, sinceramente, somente em Deus, poderemos
encontrar.
O que Jesus fazia, ao encontrar as pessoas, era exatamente
despertar nelas uma autoanálise. Jesus transformava o caráter de muitas pessoas
pois ele dava o exemplo. E não somente dava o exemplo, mas Ele era um homem que
inquietava, provocava perguntas, mas Ele as respondia. Quando as pessoas
estavam diante dEle, olhavam para Ele, para as suas propostas, para seu
caráter, o que mais admiravam era o jeito dele ser gente. Era inevitável que as
pessoas não se perguntassem: por que eu não posso viver assim também?
Marido não conseguiu comprar nenhum ingresso para a Copa do Mundo! =(
Olá Karol tudo bem???
ResponderExcluirTemos que ter foco e disciplina para que no futuro o nosso maior objetivo seja alcançado!!!
Beijinhos;
Débora.
http://derbymotta.blogspot.com.br/