Por mais incrível que possa parecer, eu recebo muitos emails desesperados de esposas que caíram nessa armadilha da infidelidade. E não estou falando que foram traídas, mas que cometeram o adultério em si. Posso parecer machista com esse comentário... ver homens traindo suas esposas é horrível, mas ver mulheres caindo nesse erro com tamanha frequência é assustador - seja porque se envolveram emocionalmente com outro cara ou porque simplesmente se vingaram usando a mesma moeda. Em todo caso, é sempre uma tristeza ver isso se tornar quase que normal hoje em dia.
O texto de hoje aborda exatamente isso: a infidelidade - no sentido de quem pratica.
Ah, e o texto é do meu amigo Pr. Áquila Cabral e é da série "Fugindo das Tentações".
"Hoje começamos uma nova série. Trata-se de algo presente na vida de todos: as tentações. Não há quem não passe por elas. Todos os que lutam para viver o casamento e a vida de forma digna, hão de travar seriamente uma batalha contra si mesmo em vários aspectos. Enfrentarão tentações de várias naturezas. Dentre tais, inicio falando de uma muito comum: a tentação da infidelidade.
Esse tema nos lembra da tão conhecida história do casal que passou em um fastfood para comprar um lanche. Pagaram e foram embora, levando o embrulho com as iguarias. Pouco tempo depois voltaram ao local. O motivo foi que perceberam que, ao invés de dar o embrulho do lanche, a atendente deu-lhes o embrulho com o dinheiro do caixa do dia inteiro.
Vendo a atitude generosa e honesta do casal, o dono do estabelecimento quis tornar pública a boa ação. Entendendo que outras pessoas deveriam aprender com o casal modelo a como se comportar diante de circunstâncias semelhantes, propôs-se a chamar a imprensa local para divulgar a história, entrevistando o “par tão impar”.
Implorando sigilo, e com muita pressa de sair dali, o homem clamou ao proprietário que não fizesse tal coisa. A explicação que deu foi: “A mulher que está comigo é minha amante, não minha esposa. Ninguém pode saber”.
Eis um erro capital: ser fiel às coisas e não às pessoas.
Como o casal da história, há muitos que caem na tentação da infidelidade. Por fora estão mantendo uma imagem de que tudo está bem, mas por dentro o coração já foi fisgado pela luxúria. O semblante é cenicamente sereno, mas o corpo segue a devassidão.
Já dizia Blaise Pascal:
“nunca se faz o mal plena e alegremente, como quando se faz com consciência”.
A infidelidade nunca é um erro sem premeditações. Sempre começa com um olhar, um elogio, uma observação imprópria, até que, como um rio caudaloso e destruidor, desemboca para fora de seu leito.
Aqueles que se prestam ao desserviço conjugal de deitar-se com alheios, trazem para si consequências gravíssimas. Fossem somente doenças transmissíveis, os remédios curariam, ou pelo menos amenizariam. Fossem ainda somente as dificuldades de inventar mentiras para o cônjuge, as novelas ajudariam nessa torpe criatividade.
Porém, os males que decorrem da infidelidade são, de largo, mais aviltantes e destruidores do que moléstias físicas ou histórias mal contadas. Eles transpassam a alma, deixando marcas indeléveis, inapagáveis. Para ambos os resultados são catastróficos.
As mentiras não têm de ser contadas somente para o cônjuge, mas para si mesmos. Por isso, a infidelidade destrói a consciência da pessoa que trai. Alguém já disse que o pagamento do pecado é uma mente sem paz. A Bíblia é ainda mais contundentes, porque afirma que o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Não há alegria naquele ou naquela que pratica o ato de adultério - e se tem, é passageira e sem valor.
A infidelidade também destrói a dignidade da pessoa traída. A lâmina corta bem profundo, retirando boa parte do brio e alegria da vida a dois. É doloroso demais receber tal golpe. A impressão que dá é que não há torniquete que faça parar de sangrar.
Por isso, não se engane. A infidelidade não vale a pena, não paga a conta. Fuja a passos largos dessa tentação. Ela parece prazerosa, mas é desastrosa. Vem com voz mansa, mas logo será substituída por gritos de horror. Seu sereno olhar, dentro de pouco tempo, te porá em tempestade. O inicial gosto doce do ilícito será inevitavelmente sucedido pelo gosto amargo da vergonha e possivelmente do abandono. Fuja da tentação. Pense nisso. Que Deus te abençoe".
(Pr. Áquila Cabral)
Marido sempre diz que a melhor coisa é deitar com a consciência tranquila num leito sem manchas!
Gloriosa mensagem. Eu passei por isso, fui infiel e provei o gosto amargo desse pecado. Deus teve misericórdia de mim e me restitui o que joguei fora, digo joguei fora, pois quando tu dá legalidade ao pecado em tua vida, a colheita é dor e sofrimento. passaram-se doze anos já, e ainda o inimigo tenta me acusar, mas sinto nojo daquela época que vivi, mas hoje sei que sou redimida. Para quem está passando por isso digo, pare agora e busque em Deus, não será do dia para noite, embora Deus tenha poder para isso, muito jejum e oração. Olhares reprovadores dos própios domésticos da fé, mas a tua salvação é o mais importante. A vergonha vai te fazer queimar por dentro, o inimigo vai te fazer isso, mas a recompensa de Deus é maior.
ResponderExcluirNão devemos deixar o coisa ruim entrar no nosso casamento de jeito nenhum!
ResponderExcluirLindo texto .
ResponderExcluircom certeza, as tentaçoes existem, mais cabe a nos, fugir e lembrar do juramento que fizemos, e nao deixar essa sujeira entrar em nossas vidas e acabar com ela.
ResponderExcluirhttp://bonequinhaavaidosa.blogspot.com.br/