TÃO PERTO, MAS TÃO LONGE

O pastor Áquila Cabral me mandou um texto tão legal. Eu amei e acho que vocês também vão amar!

"A tecnologia e a mídia são como uma faca de dois gumes. Podem ser grande bênção, como também grande maldição para seu casamento.

Uma vez estava falando para jovens em um congresso anual. O lugar era lindo, embora o tempo estivesse chuvoso. Quase no último dia da programação tive a infelicidade de ouvir uma mulher contar um pouco de sua triste experiência com a internet.

Ela disse para os jovens: “Cuidado com o que vocês fazem na internet. Perdi um casamento de vinte anos porque me deixei levar por um romance virtual”. Ela estava arrependida, mas seu casamento já estava destruído. Aquilo transpassou meu coração. Fiquei pensando na seriedade daquele triste depoimento.

Quantas pessoas estão passando por este triste episódio! Estão como a rã na chaleira, que quando percebe que a água está quente, já não dá mais pra sair, e morre. São passarinhos que, por causa do alpiste fácil, foram enclausurados pelo alçapão camuflado.

A internet, a TV, smartphones e outras tecnologias podem ser de grande ajuda, desde que saibamos usá-los. 

Infelizmente, na maioria das vezes, 

esses meios são usados para ligar pessoas distantes e 

separar pessoas próximas.

Há casamentos completamente minados pela falta da comunicação. Imagine que, ao chegar em casa, o marido vá direto para a internet. A esposa já está no Whatsapp com as amigas. Eles estão conectados com várias pessoas, mas desligados entre si.

Ele sabe o resultado dos jogos, as negociações mais recentes de seu time de futebol e também as principais notícias do mundo. Ela já leu todas as tendências de moda e postou sua última selfie (geralmente sai na foto sozinha).

Estão tão perto, mas tão longe. Perto fisicamente, mas longe de saber o que vai no coração do outro. Dentro da mesma casa, ligados na mesma rede wi-fi, mas ainda em sintonias diferentes sobre quase tudo.

Muitas palavras digitadas por minuto acompanham horas de silêncio no sofá. O diálogo virtual tomou o espaço da conversa real. Risos e gargalhadas digitadas tiraram a alegria de provocar um lindo sorriso no cônjuge. O Facebook surrupiou o face-a-face. As abreviações que facilitam as digitações acabaram dificultando e abreviando a comunicação conjugal, além de matar o bom português.

Ele está tão perto dela, mas tão longe de saber que, embora esteja tão entretida na web, esconde um coração à beira de um colapso. Os clicks servem de anestésicos ineficientes que prorrogam a inevitável depressão.

Ela está tão perto dele, mas tão longe de perceber que seu coração foi fisgado por acessos impróprios de um maldito chat. Ele está mais distante, mas ela ainda não percebeu. Esse é o tipo de veneno que se sente quanto está perto de desfalecer fatalmente.

Por que tão perto, mas tão longe? Desligue um pouco a internet, a TV, os smartphones e tentem preservar o casamento. Pensem nisso. Que Deus os abençoe".

(Texto: Pr. Áquila Cabral)

Uma dica boa é fazer um "acordo de cavalheiros" de não levar os celulares nem pra mesa e nem pra cama, que são dois lugares sagrados, de doação mútua, pra um bom relacionamento do casal.

Marido falou assim: "Prestou atenção na dica que você deu, né? Tô de olho!" =X