{DA SÉRIE: PÉROLAS BÍBLICAS PARA O SEU CASAMENTO}
Muita gente me pede pra escrever sobre a morte de um cônjuge. Confesso que é um assunto que eu não gosto de pensar. Depois de assistir P.S. Eu te amo e imaginar essa hipótese, chorei 5 dias seguidos.
Eu nunca escrevi nada sobre isso, mas o Pr. Áquila escreveu e me mandou um texto bem legal.
DEUS CONSOLA
"O texto de hoje é dedicado a todos aqueles que já experimentaram a dor da perda e da separação pela morte. Seja a partida de um conjugue, seja de um filho, a dor é lancinante, agudíssima.
No Salmo 23.1, 4 lemos: “O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. ... Quando eu tiver de andar pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; tua vara e teu cajado me tranquilizam”.
A morte é um dos temas mais evitados da existência humana, ao mesmo tempo em que é inevitável a todos. Quem nunca experimentou a dor de perder alguém que ama? Quem pode dizer que não partirá desse mundo?
Há mulheres que ficaram viúvas, experimentando na pele o conceito de solidão. Esposos que foram subtraídos de sua costela sabem muito bem o que é frio, mesmo no maior verão. A morte é uma amputação que a vida nos impõe. É a contingência humana. Iminente realidade.
Não podemos esquecer-nos de casais que passaram pelo infortúnio da perda de um filho. A dor chega a ser alucinógena quando a lâmina imprevista da morte passa levando um rebento ainda cheio da seiva da vida.
Essa dor não é mais forte do que a dor de perder o cônjuge, mas, convenhamos, é mais imprevisível. O que se espera é que os filhos enterrem seus pais. Mas infelizmente o contrário acontece, não poucas vezes. A partida de um filho é a interrupção do curso natural das coisas.
A gramática descreve como órfãos aqueles filhos menores que perderam seus pais. Mas a mesma gramática não tem nada a dizer quando o assunto são pais que perderam seus filhos. Não há nome para essa dor, por mais exaustivo que seja o vernáculo.
Porém, a pérola bíblica que trago hoje é um grito de esperança. Ela começa dizendo que nós somos como ovelhas, e o Senhor (Deus) é o nosso Pastor. A ovelha não sabe fazer nada sozinha. O pastor precisa conduzi-la. Nós também somos assim. Precisamos de Deus para os momentos mais alegres e mais difíceis da vida.
O texto bíblico também diz que ainda que andemos no vale da sombra da morte, não temeríamos mal algum. Por que? Porque Ele estaria conosco. A declaração é bem forte e incisiva: “O Senhor está comigo! Tua vara e teu cajado me consolam”.
A vara e o cajado são dois instrumentos de trabalho de um pastor de ovelhas. Com a vara ele espanta os predadores do indefeso animal. Lobos e outras ameaças são enxotados para longe. O cajado serve para cuidar da ovelha. Ele tem uma ponta reta e a outra curva, como um cabo de guarda-chuva. Um lado e usado para corrigir a ovelha, mas o outro é usado para tirar-lhe de um buraco, puxando-a pelo pescoço.
Ter alguém do nosso lado para ajudar a superar as perdas é algo maravilhoso. Deus está sempre conosco, mesmo quando todos partirem. Nos momentos de dor e de perda, a vara do Senhor espanta os inimigos como a depressão, vontade de desistir de tudo, sentimento de culpa, etc. Nesse mesmo momento seu cajado nos consola, tirando-nos do buraco e colocando-nos mais perto dele.
Quem sabe você tenha passado por essa situação tão difícil? Deus pode consolar você. Seja a perda do cônjuge ou de um filho, Deus consola. Quando o Senhor é o nosso Pastor, não faltarão as dificuldades, as dores, as perdas. Porém não nos faltará também o consolo verdadeiro sobre nós. Pense nisso. Que Deus te abençoe".
(Pr. Áquila Cabral)
Ontem li esse texto e na pregaçao do culto desta noite passada, o pregador falou exatamente sobre esse tema. Acho que Deus quer tratar disso comigo. "Se voce nao estiver preparado para morrer, nao esta preprarado para viver" .
ResponderExcluirLindo Karol! Pr Aquila sempre nos toca com sabias palavras....
Sua visita no blog seria uma honra :*
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