Vocês já estão carecas de saber que eu sou fã dos textos do meu pastor. Só que agora, não sou só eu... né? Então, vou continuar postando os textos dele por aqui. Ele terminou a série "Votos do Altar", mas hoje trago novidade: a nova série “Curando as Enfermidades do Casamento". Esse primeiro texto ficou muito a cara do CDC. Até já conversamos por aqui sobre alguns pontos que ele vai abordar. Se joguem na leitura, reflitam com carinho e ponham em prática tudo que aprenderem!
Com a palavra, Pr. Áquila Cabral:
* * *
"A falta de comprometimento é uma das enfermidades mais graves no casamento. Antigamente, quando uma moça ou um rapaz namoravam, dizia-se que eram comprometidos. Hoje, até alguns casais casados não podem dizer isso. O nível de comprometimento com o matrimônio tem se mostrado baixíssimo na vida de muitos cônjuges modernos. Casamento é comprometimento para a vida toda.
A maior contradição que existe é falta de compromisso com o casamento. É como tentar jogar futebol sem bola. Para que uma aliança a dois se estabeleça é necessário investirmos a vida nela.
Falando nisso, lembro-me da ilustração dos ovos com bacon. É um prato bem saboroso, apesar de muito calórico. Para que seja preparado é necessária a participação de dois animais: o porco, que dá o bacon, e a galinha que dá os ovos. A participação dos dois é bem diferente na composição dessa iguaria. A bípede penosa põe os ovos e vai embora ilesa. O porco, porém, precisa dar a vida para que participe com o bacon. Essa é a diferença entre envolvimento e comprometimento.
Há muita gente fazendo como a galinha. Acham que podem fazer sua parte, apenas com um superficial envolvimento. Participam passivamente do matrimônio. Para estes parece um sacrifício grande demais 'dar a pele' para que o casamento tenha um sabor melhor. Mas havemos de convir que ovos mexidos sem bacon são muito menos saborosos. Da mesma forma o sabor mais apurado do relacionamento conjugal está na profundidade do compromisso que temos com ele. Casamento que produz resultados para toda vida é composto de duas pessoas extremamente comprometidas.
Falando nisso, estamos numa geração de gente descomprometida com gente. Essa é a era das coisas e não das pessoas, onde o que importa não é o que somos, mas o que temos. Isso é trágico. Jovens e adolescentes estão aprendendo a escolher seus relacionamentos por aquilo que terão de benefício. As garotas ficam de olho em que carro o fulano dirige. Se ele tem um bom veículo, então não precisa ter caráter. Já os rapazes olham se a menina tem o “corpo violão”. Não precisa ter cérebro. Basta ter algumas partes do corpo mais avantajadas. Isso já resolve.
A galinha dá os ovos, porque é isso que ela tem. O porco dá a pele porque é isso que ele é. Ele é bacon dos pés a cabeça. Se tirar os ovos da galinha, ela continua o mesmo animal, mas se tentar tirar o bacon do porco terá de matá-lo. Quando nos casamos, nos tornamos uma só carne (pele?). Não temos um casamento. Somos casados. É bem diferente. Vida conjugal não é algo que se tenha, mas é o que passamos a viver, a ser.
Somos comprometidos com todas as coisas referentes a nosso cônjuge. Se sua saúde não está bem, isso também é problema nosso. Se suas emoções estão abaladas, seremos a primeira pessoa a sentir isso. Na área financeira deve haver também um comprometimento tão sério, a ponto de não existir “o meu” ou “o seu” dinheiro, mas o nosso.
O descompromisso conjugal é uma enfermidade silenciosa que mata aos poucos, sem que se perceba. Os dias passam, os anos entram e quando menos se espera o relacionamento a dois está sendo sepultado no túmulo da indiferença.
Mas, calma. Há cura para essa doença. É necessário fazer uma operação nas vias da consciência para que ela passe a funcionar no modo “casado”. O bisturi da cumplicidade terá de cortar fora os tumores da individualidade. Os tendões do diálogo rompidos pelo tempo terão de ser religados. O transplante de mentalidade também terá de ser feito, para que o coração envolvido possa se tornar um coração comprometido. Se diagnosticada rapidamente, e tratada com seriedade, a enfermidade será superada e os resultados do tratamento serão ainda mais eficazes.
Que Deus nos dê um coração cheio de compromisso com nosso casamento. Que estejamos prontos a dar tudo para um casamento feliz e duradouro. Seja o porco, não a galinha!
* * *
Ai Karol como sempre você postando a coisa certa na hora certa!! Nunca tinha ouvido falar do comprometimento matrimonial dessa maneira e agradeço a você e o Pastor Aquila por serem usados por Deus para nos dar estas palavras tão preciosas. Que Ele abençoe cada dia mais a sua vida.
ResponderExcluirAmei o texto!
ResponderExcluirLeitãozinho é otimo kkkk
P E R F E I T O !!!
ResponderExcluirOi Karol... acompanho seu blog há pouco tempo mas adoro os seus posts. Amei esse texto. Beijos.
ResponderExcluirkel-rafacasados.blogspot.com.br
Lindo lindo! Incrivelmente criativo e inspirador! Amei! Edla Lemos :* beijos Karol.
ResponderExcluir