Outro dia eu postei uma opinião sobre agressão que deu muita polêmica na fanpage do blog. Eu sou contra o divórcio e vocês já estão carecas de saber disso. E eu só sou totalmente contra pois acredito no poder restaurador de Deus. Não apoio pessoas a viverem casamentos falidos e serem tristes até que a morte os separe, mas motivo pessoas a procurarem um relacionamento mais íntimo com Deus para sentirem na pele essa experiência grandiosa que é a restauração que Ele promove. E não acredito nessa falácia de que Deus só muda uma pessoa se ela quiser... O Deus que eu acredito é um Deus ilimitado que criou o céu e a terra. Ele pode usar - e usa! - situações diversas e adversas para moldar uma pessoa e transformar o seu caráter. Transformar maridos (e esposas) é fichinha pra Ele! Só pra constar: Isso não tem absolutamente nada a ver com religião.
Conversando com o marido e com o pastor Áquila sobre esse tema, chegamos à mesma conclusão. O divórcio só causa mais dores. Não é a melhor saída. Mas antes de me atacarem com palavras (eu sei o quanto esse
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A violência é destrutiva. Quando ela chega às baias do casamento é anúncio de tragédia. Há mais violência nos relacionamentos a dois do que se possa mirar a olho nu. Algumas atitudes grosseiras mais visíveis podem ser apenas a ponta o iceberg. Outras vezes, por baixo do fino verniz do trato civilizado em ambientes públicos, jaz oculto um comportamento violento, truculento. A violência pode se instalar nos locais mais asilados do relacionamento conjugal.
O primeiro exemplo disso são as palavras. A violência verbal talvez esteja no topo da lista das mais recorrentes na vida dos casados. Palavras alcançam onde o golpe físico não toca. Xingamentos, termos de baixo calão, expressões que depreciam o brio e ferem a alma são os golpes mais utilizados por aqueles que batem com a língua. Nocautes verborrágicos fazem o casamento ir para a lona. Nesse tipo de violência não há hematomas físicos. Eles ficam no subcutâneo da alma.
Outro exemplo é a violência emocional. Esse murro sem mão acontece quando uma (o)pressão de sentimentos é exercida sobre a vida do outro. Cônjuges sanguessugas que não admitem que o outro dê um passo sem que seja monitorado. Esse tipo de violência avilta até o direito básico de ir e vir nas dimensões de cidadania, por exemplo. Alguém com esse tipo de comportamento não admite que o outro possa ter amigos, parentes, nem sucesso em área alguma. Aumentar o ciclo de vida social? Pra quê? Fazer um curso universitário? Nem pensar! É uma violência que abala os limiares do psicológico. Isso mina o gás do companheiro de ninho como se fosse um oponente no ringue.Isso é doentio.
Na violência emocional o golpe mais usado é o comportamento vingativo. Nesses casos o perdão inexiste. A memória funciona como um banco de dados contra o outro. Nada é perdido. Cada informação pode ser valiosa num momento de embate. Em muitos casos a paz parece reinar, mas por trás de uma aparente calma há uma vingança acontecendo. A mulher que põe sal demais na comida do marido hipertenso. Ela quer matá-lo, mas não admite. O cerceamento financeiro que a esposa sofre quando não tem sua fonte de renda. O marido, sabe de todas as coisas básicas que uma mulher precisa, mas faz questão de liberar recursos exatos, para depois pedir conta de cada centavo.
Não podemos deixar de mencionar a mais “clássica” (isso é clássico?) de todas as formas de violência: a física. Essa é a que produz resultados mais rápidos e aparentes. A desmoralização causada por esse tipo de violência não tem precedentes. Socar a face do consorte, não só é ato desleal, como também uma afronta contra o Criador. Para isso, nem é necessário o golpe tocar o rosto. Empurrões e apertões nos braços são suficientes para configurar uma enfermidade gravíssima no casamento.
E quando a violência física chega ao leito conjugal? Maridos que quando querem intimidade com a esposa ameaçam tirar-lhes algum privilégio, caso o ato não aconteça. E quando não acontece, as esposas perdem os tais privilégios. Tratam as damas como se mulheres da vida fossem. A violência íntima também acontece quando um dos cônjuges não está bem física ou emocionalmente, e mesmo assim é forçado a um momento de intimidade.
Em todos esses casos é necessário buscar ajuda. Onde há violência, cedo ou tarde haverá morte física ou relacional. Por isso, no caso da violência tátil deve-se ter uma atenção especial. Se a integridade física está em risco, uma providência imediata deve ser tomada. Jamais vou prescrever o divórcio para qualquer casal que seja. Creio que Deus pode restaurar qualquer pessoa ou casamento. Mas não podemos ignorar que nos casos de violência física, devam se afastar por tempo necessário, para que os danos não sejam maiores ou irreversíveis. Esse distanciamento de corpos deve ser seguido de um tratamento para as partes, visando a cura completa e a recomposição da vida a dois.
A solução nesses casos só será completa com a ajuda de Deus. É Ele que transforma nossa vileza em gentileza. Ele não deixa que a ira se transforme em vingança. Ladies e gentlemen não foram feitos para protagonizarem no UFC. Deus não nos colocou do lado do outro para causar mais feridas. Ao contrário disso, devemos ser agentes de cura e de paz na vida do outro. Discordando da antiga música que diz que o amor vive entre “tapas e beijos”, prescrevo somente os beijos. Deixe os tapas para lá. Pense nisso. Que Deus te abençoe."
É sempre bom lembrar que a palavra branda também acalma os ânimos.
(Pr. Áquila Cabral)
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É sempre bom lembrar que a palavra branda também acalma os ânimos.
OBS.: Homem bater em mulher é ridículo, mas o contrário também acontece - e muito! - e é igualmente errado!!!
Marido se amarra num UFC, mas só na TV! =)
Primeiramente gostaria de te parabenizar. Não sei se você vai publicar meu comentário, mas vamos lá. Deus é capaz de restaurar qualquer casamento é capaz de acalmar qualquer coração, mas não podemos esquecer que somos seres humanos e não somos perfeitos para seguir a bíblia corretamente. Sem hipocrisia, gostaria que você respondesse com toda sinceridade do mundo: Você continuaria casada se o seu marido estuprasse o filho(a) de vocês? Por mais que ele pedisse perdão e fizesse tratamento acho que não seria suficiente. Me dá nojo só de pensar em uma pessoa assim. Esse seria um tema muito interessante para ser discutido no blog. Talvez alguma leitora já passou por isso. Bjs. (Esse post não é para causar confusão, mas é porque realmente o ser humano passa dos limites e faz coisas inacreditáveis)
ResponderExcluirÉ muito complicado responder isso mesmo... Quando é na nossa pele é uma coisa, mas na pele dos filhos é bemmmm complicado mesmo. Mas eu não consigo acreditar que uma pessoa desse nível não dê sinais antes de cometer uma atrocidade dessas... Isso é problema no caráter, sabe... Isso não acontece de uma hora pra outra, não é um "rompante". É bem complicado responder isso...
ExcluirObrigada por responder. Acredito que a pessoa dê algum sinal, mas acho que a esposa não acredita que o marido possa cometer uma barbaridade dessa. Isso é surreal. Bjão. Fique com Deus.
ExcluirKarol mais uma vez parabéns pelo post. Concordo plenamente com tudo que foi falado. Beijos.
ResponderExcluirkel-rafacasados.blogspot.com.br
Exatamente,falou tudo !
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau! E parabéns Karol, por de certa forma "dar a cara a tapa" e expor sua opinião e o que você acredita, aqui no CDC.
ResponderExcluirA maioria das pessoas não toca nesse assunto por medo do reboliço que isso pode causar. Mas a palavra de Deus é muito clara quanto a isso. Que você continue sendo esse canal de benção e restauração tbm. Sim, pq alguns valores que eu estava deixando serem perdidos no meu casamento, foram e estão sendo restaurados pelo despertar e poder de deus, a cada leitura que faço no blog. Obrigada. Você além de linda, linda e linda, é uma serva exemplar! ♥♥♥
Sábias Palavras!
ResponderExcluirNos faz pensar e crêr ainda mais no melhor do Senhor pro nosso lar!
Oi karol, leio os posts do seu blog ha algum tempo e hoje cjeguei a esse... tenho 28 anos de idade e sou casada há 6, passei com ele por todas as agressoes citadas acima e o que eu tenho a lhe dizer: hoje sou uma mulher com varios problemas emocionais, sinto como se eu ja nao existisse mais, não convivo e nem quero com mais ninguem, enfim estou destruida, tenho muita vergonha de mim 'por isso a covardia de comentar como anonimo' sou uma serva de Deus e por isso não me divorcio, tambem pq ja desisti de viver... o que eu tenho a dizer para mulherrs que estao comecando a passar por isso é simplesmente para qie se libertem, essa sensação de impotencia eh muito ruim, sei que não mencionei quase nada de minha vida aqui, mas o que eu sinto no meu coração eh horrivel... sempre fui muito forte e corri atras dos meus objetivos, e hoje eu simplesmente nao tenho mais forcas pra nada... um beijo á todas
ResponderExcluirOi karol, leio os posts do seu blog ha algum tempo e hoje cjeguei a esse... tenho 28 anos de idade e sou casada há 6, passei com ele por todas as agressoes citadas acima e o que eu tenho a lhe dizer: hoje sou uma mulher com varios problemas emocionais, sinto como se eu ja nao existisse mais, não convivo e nem quero com mais ninguem, enfim estou destruida, tenho muita vergonha de mim 'por isso a covardia de comentar como anonimo' sou uma serva de Deus e por isso não me divorcio, tambem pq ja desisti de viver... o que eu tenho a dizer para mulherrs que estao comecando a passar por isso é simplesmente para qie se libertem, essa sensação de impotencia eh muito ruim, sei que não mencionei quase nada de minha vida aqui, mas o que eu sinto no meu coração eh horrivel... sempre fui muito forte e corri atras dos meus objetivos, e hoje eu simplesmente nao tenho mais forcas pra nada... um beijo á todas
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